sábado, 7 de maio de 2011

AMANDA ANDRADE, versatilidade

Amanda Andrade

Nascida em Ilhéus, Amanda começou sua trajetória na música aos nove anos com o apoio do amigo e pai musical Robson Carvalho, cantando MPB no Bar Varanda de propriedade de sua mãe, Rita. Aos quinze começava a trilhar a vida de músico profissional e foi cantar na Banda Conexão Bahia, durante quatro anos foi vocalista de várias bandas regionais entre elas: Realce, Cores da Bahia, Nova Estação, Imagem etc. Em 1997 é lançada em Ilhéus na Praça D. Eduardo no dia 22 de dezembro na Banda Capivara Baleada, com duas vocalistas, Amanda e Lene, logo depois convidada para cantar no Espírito Santo, Lene se despede do grupo que ajudou a criar e Amanda assume sozinha o vocal da Banda Capivara Baleada. Depois de participação em vários carnavais e festas de São João a Banda muda o nome para Di Bali.

No processo natural de trabalho Amanda mantém uma vitoriosa carreira solo, cantando em vários bares da cidade (Bumba Meu Boi, Posto Brasil, Pizzaria Dom Chico, Mr. Camarão, Siri Mole, etc.) música da mais alta qualidade, participou de vários projetos Seis e Meia, do Festival de música de Una, do festival do servidor em Ilhéus quando venceu como melhor intérprete e o primeiro lugar com a música “Saudade”, participações em vários shows no Teatro Municipal, exemplo: Cio da Terra de Robson Carvalho, show em homenagem ao Dia da Mulher, Femtur, Fórum de desenvolvimento de Ilhéus, Festival do Camarão, Toque Brasileiro da TV Santa Cruz. Tem o Cd gravado do Projeto seis e meia, um de MPB.

Em 2010, Amanda recebeu o Troféu Jupará.

MAKTUB, o grupo das performances


O grupo Maktub Performances nasceu no verão de 2002, sob o comando de Fábio Nascimento, em parceria com a atriz Maria Cândida. Dois anos depois, Fábio escreveu um projeto batizado de "Ilheenses Amados" para ser apresentado no Centro Cultural Bataclan - na época dirigido por Pawlo Cidade. O Projeto apresentava a peça: "Histórias de Cabaré", escrita e dirigida pelo próprio Fábio.

A ideia central do espetáculo era dar vida aos personagens de Jorge Amado, sobretudo dos livros "Gabriela, Cravo e Canela", "Tiêta", "Terras do Sem Fim" e "São Jorge dos Ilhéus", através de performances teatrais. A proposta foi bem sucedida e até hoje o Maktub - que agora é Ong Cultural Maktub Performances - desenvolve seu trabalho em diversos lugares da região e do Brasil.

Em seguida veio a peça: “Das Matas ao Progresso” que estreiou em São Paulo, no 2º Salão de Turismo, em 2006. Depois, a Funceb - através do Calendário de Apoio a Projetos, financiou a proposta para ser apresentada em outros espaços culturais e nos distritos de Ilhéus.

Recentemente está com o espetáculo: “Homens, Ajudam Homens?” que também foi apresentada em São Paulo. Diversas atrizes e atores já passaram pelo Maktub. Entre elas, Cris Queiroz, Elane Nascimento, Nara Francine, Fabíola Hala.

Fábio Nascimento é estudante de comunicação da Uesc.

GOCA MORENO, sem palavras

Goca no Atelier
Goca Moreno nasceu no dia 8 de dezembro de 1961, em Ilhéus, Bahia, Brasil. Começou a interessar-se pelo desenho na adolescência, quando em 1972 ganhou o prêmio de desenho em homenagem ao Duque de Caxias, na semana do exercito.
Em 1980 muda-se para Salvador, onde começa a estudar artes na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, formando-se em 1986.
Durante os cinco anos de estudos, trabalhou no atelier do escultor Mario Cravo Jr., como seu auxiliar, colaborando na execução do "Cristo de Vitoria da Conquista", em 1980, no "Memorial a Cléristom Andrade", em 1983, nos "orixás" para a nova sede dos correios em Salvador e em outros trabalhos de grande e pequeno porte.
Também em 1981 participa da equipe do escultor Tati Moreno e do pintor Fernando Coelho na decoração do carnaval de Salvador. Neste ano começa a desenvolver trabalhos em xilogravuras.

De 1982 a 1986 participa de várias exposições coletivas e salões nacionais, na Bahia e em outros estados do Brasil, tendo ganho alguns prêmios.
Em 1986, depois desse período rico de aprendizado e influências, retorna a Ilhéus, onde instala seu atelier e começa a produzir suas próprias esculturas.
Neste período, trabalha intensamente em sucata de ferro, resina, pedra e madeira. A imagem do seu mestre ele experimenta tudo, toca, modela, desenha, dá forma a tudo que a matéria tem a revelar.
Ainda em 1986 desenha e executa o painel "As Bailarinas", instalado na entrada do Teatro Municipal de Ilhéus.
Nos anos de 1986 e 1987 desenhou e executou o nono e o décimo troféu "Martin Gonçalves", para os melhores do teatro baiano, a convite da TV Aratu, Salvador, e em Ilhéus no ano de 1988 o troféu "1a Mostra de Teatro Amador do Sul da Bahia", para a TV Cabralia, Itabuna.
Em 1989 ganha o prêmio " Artistas Grapiunas", Itabuna, Bahia.
Em 1992, na passagem dos 80 anos do escritor Jorge Amado em Ilhéus, executou a escultura "Gabriela" para a festa em sua homenagem, escultura esta hoje destruída.
No ano de 1994 começa a trabalhar com relevos em madeira e resina pintados, confeccionando painéis para hotéis, clínicas médicas, restaurantes, hall de edifícios e prédios públicos nas cidades de Ilhéus, Itabuna e Salvador.
Em 1997, também em homenagem ao escritor Jorge Amado pela passagem dos seus 85 anos, executou a escultura "São Jorge Oxossi Amado" para o hall de entrada da Casa Jorge Amado em Ilhéus.
A partir de 1997 inicia seus trabalhos em pintura, exprimindo as cores de sua terra e do seu carnaval. Pinturas vibrantes como seu pais, sob o sol tropical; mas nem por isso deixa de lado os materiais que sempre o cercam. Madeira, ferro, resina e pedra circulam em suas mãos ao longo dos dias seguindo o curso da sensibilidade do artista.
No final de 1997 e início de 1998 executa uma série de trabalhos em granito, paralelepípedo, pedra usada em calcetamento de ruas consorciados com metal fundido e ferroso.
Em 1998 participa de exposição em Belo Horizonte, junto com Erli Fantini, professora de escultura da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, considerada a primeira dama da cerâmica mineira.

De 1998 a 2001 desenha e executa os troféus " Jorge Amado de Cultura e Arte" para a Fundação Cultural de Ilhéus. 
Em 1998 ganha o prêmio "Jorge Amado de Cultura e Arte".
No ano seguinte, em 1999, a convite da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, executa a Fonte-Escultura para praça das Artes Cultura e Memória, Praça ACM, Quarteirão Cultural no Pelourinho, em comemoração aos festejos dos 445 anos de fundação da cidade de Salvador, Bahia.
Ainda em 1999 executa a escultura "Sereia", para a Pedra da Sereia em Ilhéus, e começa a trabalhar com aço inox.
No ano 2000, a convite da Prefeitura Municipal de Ilhéus, executa os marcos para a entrada da cidade, em aço inox e concreto, e inicia a colocação dos primeiros 100 metros de um projeto de 250 metros de grades na Rua das Oficinas em Ilhéus.

Ainda em 2000, a convite do arquiteto Rui Cores, executa os vitrôs para o painel de 430 metros quadrados, em concreto e acrílico, localizado no Centro de Convenções de Porto Seguro, Bahia, projeto feito pelo arquiteto para as comemorações dos 500 anos do descobrimento do Brasil.

No carnaval de 2001 projetou e executou a decoração para a festa inspirada no escritor Jorge Amado, confeccionando 15 bonecos do escritor com 5 metros de altura cada, além dos portais e fachadas. Possui obras em coleções particulares nos EUA, França, Suécia, Alemanha, Itália e vários estados do Brasil.
Goca Moreno continua a viver em Ilhéus, mas seu trabalho começa a se fazer notar em várias capitais do Brasil.